24 de ago. de 2009

Ementas: Indice

Gênero e Saúde Materna
Prevenção e Promoção da Saúde no Campo da Sexualidade I
Prevenção e Promoção da Saúde no Campo da Sexualidade II
Pesquisa Psicossocial da Desigualdade: ética, método e técnicas
Gêneros e Sexualidades em Contextos Psicossociais Diversos
Identidade coletiva, gênero e educação

Ementas VIII: 2 Disciplinas - Disciplinas:( Gênero e Antropologia ) e ( Identidade coletiva, gênero e educação)

1- Disciplina: FLS 5275-1- Gênero e Antropologia

Professor responsável: Heloisa Buarque de Almeida

Justificativa: Gênero tornou-se uma categoria e uma reflexão teórica muito relevante nas ciências humanas nas últimas três décadas. Sua produção teórica específica tem tido um desenvolvimento e uma produção crescente desde a década de 1970, em diálogo com as teorias sociais, com reflexões acerca das formas de poder e de desigualdade que são social e culturalmente produzidas. Os debates sobre gênero dialogam intensamente com as revisões acerca dos conceitos de sociedade, natureza, cultura, poder, violência, e com as questões de direitos humanos.

Objetivos: Esta disciplina apresenta a área dos estudos de gênero mostrando inicialmente sua relação com os debates fundamentais da antropologia (como a dicotomia natureza / cultura). Reconhecendo as relações desta área com a questão das formas de poder, a disciplina aponta para a forma como o conceito de gênero advém dos estudos sobre mulheres e dos estudos feministas. Nesse debate com os trabalhos sobre mulheres e com as propostas feministas, a disciplina explora também o problema contemporâneo da identidade e de seu papel político. A partir da bibliografia que construiu a noção de gênero nos anos 70, a disciplina busca acompanhar os desdobramentos teóricos posteriores em diálogo intenso com áreas afins à antropologia. Também se pretende explorar as relações entre gênero e outras formas de diferenciação social, como a questão da raça e o problema que advém do reconhecimento da extrema diversidade entre as mulheres. Desta forma, a disciplina pretende contribuir para que os alunos percebam a importância e as possibilidades de uso da reflexão sobre gênero em diversos campos e objetos de pesquisa.

Conteúdo: Neste semestre de 2009 a disciplina deve começar com a leitura de algumas etnografias que tratam do lugar da mulher em sociedades distintas, e das construções simbólicas acerca do feminino e do masculino. Tais textos – entre outros que serão indicados – são exemplos de estudos sobre gênero e/ou sobre mulheres que vão auxiliar na leitura de textos mais teóricos. A partir daí haverá uma breve revisão do problema da dicotomia natureza e cultura, seguida de algumas formulações sobre o conceito de gênero. Em seguida, o curso aponta a influência do pensamento foucaultiano e a decorrente desconstrução do sexo, e como isso afeta a noção de gênero. Serão discutidos ainda a questão das mulheres, do feminismo e o problema da identidade; e a questão das intersecções, com foco na questão da “raça”, particularmente.

Com este arcabouço teórico, a disciplina se voltará a para a discussão da família, e da correlação entre estudos antropológicos de gênero e família. Aqui teremos tanto leituras teóricas como etnográficas.

NOTA: é fundamental que os alunos leiam textos em língua inglesa.

Cronograma

1ª aula - ATENÇÃO: esta primeira aula não é apenas uma apresentação, é importante a presença de todos os alunos matriculados.

Apresentação da disciplina e seu cronograma, discussão geral do conceito de gênero, esboçando em linhas gerais a trajetória da disciplina. Apresentação dos alunos; discussão inicial sobre gênero e projetos de pesquisa; indicação de bibliografia complementar para alunos de fora das Ciências Sociais. Apresentação do vídeo “5 Mulheres de Paraisópolis”

Indicação de bibliografia:

MOORE, Henrietta: "Compreendendo Sexo e Gênero". In: T. INGOLD (org.) Companion Encyclopedia of Anthropology, London, Routledge, 1997 (tradução de Júlio Assis Simões).

2ª aula - Leituras etnográficas

Bibliografia obrigatória:

ABU-LUGHOD, Lila: Capítulo 1, “Guest and daughter” e Capítulo 4 “Modesty, Gender and sexuality” in: Veiled Sentiments – honor and poetry in a Bedouin society, Berkeley, University of California Press, 1988

ALMEIDA, Miguel Vale de: “Género, Masculinidade e Poder: revendo um caso do sul de Portugal”, Anuário Antropológico/95, RJ, Tempo Brasileiro, 1996

CLASTRES, Pierre: "O arco e o cesto". A Sociedade Contra o Estado, Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1978.

ENGEL, Magali: “Psiquiatria e Feminilidade” in: DEL PRIORI, Mary (org.): História das Mulheres no Brasil, São Paulo, Contexto, 1997

KULICK, Don: Travesti: prostituição, sexo, gênero e cultura no Brasil. Rio de Janeiro, Ed. Fiocruz, 2008. Cap.5: “Travesti, Gênero, Subjetividade”

Bibliografia suposta, que os alunos devem conhecer:

Margaret MEAD: Sexo e Temperamento, São Paulo, Ed. Perspectiva, 1999.

3ª aula – Debate sobre natureza e cultura, e o problema da opressão universal das mulheres

Bibliografia obrigatória:

RUBIN, Gayle: “El Tráfico de Mujeres: notas sobre la “economia política” del sexo”, Nueva Antropología, Vol. VIII, n. 30, México, 1986 (original em inglês, há tradução para o português não publicada)

FRANCHETO, Bruna et al. (1981), "Antropologia e Feminismo", Perspectivas Antropológicas da Mulher Rio de Janeiro, Zahar, vol.1, n,1, 1981.

CHAPERON, Sylvie: “A segunda Simone De Beauvoir”, Novos Estudos CEBRAP, n. 57, julho, 2000, PP.103-123

Bibliografia suposta, que os alunos devem conhecer (quem não leu, deve ler):

LÉVI-STRAUSS, Claude: Estruturas Elementares do Parentesco, Petrópolis, Vozes, 1982 - capítulos 1 e 3

LÉVI-STRAUSS, Claude: "A família", in: SHAPIRO, Harry: Homem, cultura e sociedade, Ed. Fundo de Cultura, 1956 (há uma versão do mesmo texto em O olhar distanciado - capítulo 3)

Bibliografia complementar:

ROSALDO, Michelle e LAMPHERE, Louise: A Mulher, A Cultura, A Sociedade, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979

ROSALDO, Michelle "O uso e o abuso da antropologia: reflexões sobre o feminismo e o entendimento inter-cultural". Horizontes Antropológicos, ano 1, n.1. 1995

4ª aula - Problematizando a oposição natureza e cultura

Bibliografia obrigatória:

MACCORMACK, Carol: “Nature, Culture and Gender: a critique” in: MACCORMACK, Carol e STRATHERN, Marilyn (orgs.) Nature, culture and gender. Cambridge, Cambridge University Press, 1980.

BLOCH, Maurice e BLOCH, Jean: “Women and the dialectics of nature” in: MACCORMACK, Carol e STRATHERN, Marilyn (orgs.) Nature, culture and gender. Cambridge, Cambridge University Press, 1980.

STOLCKE, Verena: “La mujer es puro cuento: La cultura del género” Estudos Feministas, 12 (2), 2004, PP.77-105 (disponível no scielo)

PISCITELLI, Adriana. “Nas fronteiras do natural. Perspectivas feministas, gênero e parentesco”. Revista Estudos Feministas, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 305-323, 1998.

Bibliografia complementar:

STRATHERN, Marilyn: “No nature, no culture: the Hagen case” in: MACCORMACK, Carol e STRATHERN, Marilyn (orgs.) Nature, culture and gender. Cambridge, Cambridge University Press, 1980.

MATHIEU, Nicole-Claude: “Homme-culture e femme-nature?” L’Homme, Tomo XII, 1973, n. 3

5ª aula –Conceito de gênero

Bibliografia obrigatória:

SCOTT, Joan: “Gender: a useful category of historical analysis” in: Gender and the politics of history, New York, Columbia Univ. Press (ou na tradução: “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”, Educação e Realidade, Porto Alegre, 16 (2), jul-dez 1990, pp. 5-22 – ATENÇÃO!! - não usar tradução disponível da internet, pois não é o texto completo)

HARAWAY, Donna: “‘Gênero’ para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra”, cadernos pagu, 22, 2004 (disponível no scielo)

De LAURETIS, Teresa: "A Tecnologia do Gênero" in: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.), Tendências e Impasses - O Feminismo como Crítica da Cultura, Rio de Janeiro, Rocco, 1994.

NICHOLSON, Linda: “Interpretando o gênero” Rev. Estudos Feministas, 8 (2), 2000, pp.9-41

6ª aula - A influência foucaultiana na teoria do gênero

Bibliografia obrigatória:

FOUCAULT, Michel: História da Sexualidade – A vontade de saber, Vol. 1, Rio de Janeiro, Graal, 1977

FERNÁNDEZ, Josefina: “Foucault: marido o amante?” Estudos Feministas, vol. 8, n. 2, 2000

7ª aula - Quando o sexo é gênero – o corpo como questão, e retomando o debate natureza e cultura

Bibliografia obrigatória:

LAQUEUR, Thomas: Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud, Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 2001

MARTIN, Emily. 1992 [1987]. The Woman in the Body. A Cultural Analysis on Reproduction. Boston, Beacon Press (Parte 2: “Science as a cultural system”, capítulos 3 e 4) – há uma versão em português da Garamond

Bibliografia suposta:

MAUSS, Marcel: “As Técnicas do Corpo” in: Sociologia e Antropologia, São Paulo, Cosac e Naify, 2003 (ou na versão da edição mais antiga: “As Técnicas Corporais”)

8ª aula –A noção de raça como problema, e a racialização como marca de identidade

Bibliografia obrigatória:

APPIAH, Kwame Anthony: Na casa de meu pai – A África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro, Contraponto, 1997 – capítulos 2 - “As ilusões da raça” e 9 – “Identidades Africanas”

HALL, Stuart: A questão da identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 1999.

HALL, Stuart: “Que ‘negro’ é esse na cultura negra?” in: Da Diáspora: identidades e mediações culturais, Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2003

9ª aula - Gênero em sua relação com raça e outras diferenças

Bibliografia obrigatória:

STOLCKE, Verena: “Is sex to gender as race to ethnicity?” in Teresa DEL VALLE: Gendered Anthropology, London, Routledge. (traduzido e um pouco diferente porque escrito antes em português: “Sexo está para gênero assim como raça para etnicidade?”, Estudos Afro-Asiáticos, n. 20, 1991)

STOLCKE, Verena: “O enigma das Interseções: classe, “raça”, sexo, sexualidade. A formação dos impérios transatlânticos do século XVI ao XIX” Estudos Feministas, 14(1): janeiro-abril, 2006, pp. 15-41 (disponível no scielo)

CORRÊA, Mariza: “Sobre a invenção da mulata”. cadernos pagu, 6/7, 1996 pp. 35-50

BRAH, Avtar: “Diferença, diversidade, diferenciação”, cadernos pagu, 26, 2006, pp. 329-376 (disponível no scielo)

(indicação complementar: artigos de Laura Moutinho e Osmundo Pinho em cadernos pagu n. 23, 2004)

10ª aula - Se sexo é gênero, como pensar o problema da identidade?

Bibliografia obrigatória:

BUTLER, Judith: Problemas de Gênero. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. 2003 – Capítulo 1, parte 4 do Capítulo 3 (Inscrições corporais), e Conclusão

BUTLER, Judith: Bodies that Matter. New York, Routledge, 1993 (Introdução)

Bibliografia complementar:

FERNÁNDEZ, Josefina: “Los cuerpos del feminismo” (2000, mimeo, publicado in: MAFFÍA, Diana (org.) Sexualidades migrantes. Género y transgénero. Ed. Feminiaria, Buenos Aires, 2003)

RAMIREZ, Martha: “Do centro à periferia: os diversos lugares da reprodução nas teorias de gênero” in H.B. Almeida et alli (orgs.) Gênero em Matizes, Bragança Paulista, EDUSF, 2001

11ª aula

Contribuições de Marilyn Strathern ao debate – as revisões da própria tradição da antropologia

STRATHERN, Marilyn: “No nature, no culture: the Hagen case” in: MACCORMACK, Carol e STRATHERN, Marilyn (orgs.) Nature, culture and gender. Cambridge, Cambridge University Press, 1980.

Marilyn STRATHERN. O Gênero da Dádiva, Campinas, Ed. Unicamp, 2007 (capítulos 1,2) - Indico também para os mais interessados os capítulos 5, 7 e 11.

STRATHERN, Marilyn: "Necessidade de Pais e Necessidade de Mães", Estudos Feministas, Vol. 3, n. 2, 1995.

Complementar:

Marilyn STRATHERN: “Entre uma melanesianista e uma feminista”, cadernos pagu, 8/9, 1997, pp.7-49

Marilyn STRATHERN: “An awkward relationship: the case of feminism and anthropology”, Signs, vol. 12, n.2, 1987

12ª aula –Gênero e Poder

Pierre BOURDIEU: A Dominação Masculina. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2007 [1998] (há uma versão resumida do argumento num artigo traduzido na revista Educação e Realidade)

Miguel Vale de ALMEIDA: “Género, Masculinidade e Poder: revendo um caso do sul de Portugal”, Anuário Antropológico/95, RJ, Tempo Brasileiro, 1996

DEBERT, Guita Grin e GREGORI, Maria Filomena: Violência e gênero: novas propostas, velhos dilemas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Fev 2008, vol.23, no.66, p.165-185. – disponível no scielo

Complementar:

resenha de Mariza CORRÊA: “O Sexo da Dominação” Novos Estudos CEBRAP, n. 54, Julho, 1999

11ª e 12ª aulas – Família

(Estas aulas serão melhor definidas em conjunto com os alunos de pós matriculados na disciplina)

Bibliografia provável:

SCHNEIDER, David: American kinship: a cultural account. Chicago, University of Chicago Press, 1980

SEGALEN, Martine: Historical Anthropology of the Family, Cambridge, Cambridge University Press, 1986

YANAGISAKO, Sylvia e COLLIER, Jane (orgs.): Gender and kinship: essays toward a unified analysis. Stanford: Stanford University Press. 1987.

COLLIER, Jane, ROSALDO, Michelle e YANAGISAKO, Sylvia: “Is there a family?” in: THORNE, Barrie e YALOM, Marilyn: Rethinking the family, Boston, Northeastern Univ Press, 1992

CORRÊA, Mariza: “Repensando a Família Patriarcal Brasileira” in ARANTES, Antonio Augusto et al: Colcha de retalhos – estudos sobre família no Brasil, Campinas, Ed. Unicamp, 1993

STRATHERN, Marilyn: "Necessidade de Pais e Necessidade de Mães", Estudos Feministas, Vol. 3, n. 2, 1995.

PINA CABRAL, João de: O Homem na Família, Lisboa, ICS, 2003 – capítulo 4 “Lei e paternidade - as lei de filiação portuguesa”, (caps. 5 e 6 tb?)

PINA CABRAL, João de e VIEGAS, Susana de Matos: Nomes: Género, etnicidade e família. Lisboa, Almedina, 2007 (artigos a definir)

FONSECA, Claudia: “Ser mulher, mãe e pobre” em DEL PRIORI, Mary (org.): História das Mulheres no Brasil, São Paulo, Contexto, 1997

PREDROSO DE LIMA, M. Antónia: Grandes Famílias, Grandes Empresas. Lisboa, Publ. Dom Quixote, 2003

Outras referências bibliográficas

Heloisa B. ALMEIDA, Rosely COSTA, Martha RAMIREZ, Érica SOUZA: Gênero em Matizes. Bragança Paulista, EDUSF, 2002

Miguel Vale de ALMEIDA: Senhores de Si: uma interpretação antropológica da masculinidade. Lisboa, Fim de século, 1995

_______: “Corpo presente – antropologia do corpo e da incorporação” in: Almeida (org.) Corpo Presente, Oeiras, Celta editora, 1996

Susan BORDO: Unbearable Weight: feminism, western culture and the body. Berkeley, University of California Press, 1993

Judith BUTLER: “Fundamentos contingentes: o feminismo e a questão do ‘pós-modernismo’” cadernos pagu, n. 11, 1998.

Mariza CORRÊA: “Do feminismo aos estudos de gênero no Brasil: um exemplo pessoal” cadernos pagu, 16, 2001, pp. 13-30.

Mariza CORRÊA: “Fantasias Corporais” in: Adriana Piscitelli, Maria Filomena Gregori e Sérgio Carrara: Sexualidades e Saberes: Convenções e Fronteiras, Rio de Janeiro, Garamond, 2004

COSTA, Albertina e BRUSCHINI, Cristina (orgs.): Uma Questão de Gênero, Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos/ Fundação Carlos Chagas, 1992.

Anne FAUSTO-STERLING. “Dualismos em duelo”. cadernos pagu, 17/18, 2002, p.9-79.

Nancy FRASER: “From distribution do recognition - Dilemmas of justice in a ‘post-socialist’ age” New Left Review, 212, pp.68-93, jul/ago 1996

Peggy GOLDE (ed.): Women in the Field: anthropological experiences. Berkeley, University of California Press, 1986

Maria Filomena GREGORI: “Relações de violência e erotismo”. cadernos pagu, 20, 2003, pp. 87-120. (disponível no scielo)

Maria Filomena GREGORI: Cenas e Queixas

Maria Filomena GREGORI: “Estudos de Gênero no Brasil – comentário crítico” in: MICELI, Sergio (org.): O que ler na Ciência Social Brasileira (1970-1995), São Paulo. Ed. Sumaré/Anpocs, 1999

Donna HARAWAY: Simians, Cyborg and Women: the reinvention of nature. New York, Routledge, 1991

Donna HARAWAY: "Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial", cadernos pagu, 5, 1995, pp.7-41

Maria Luiza HEILBORN e Bila SORJ: “Estudos de Gênero no Brasil” in: MICELI, Sergio (org.): O que ler na Ciência Social Brasileira (1970-1995), São Paulo. Ed. Sumaré/Anpocs, 1999

Edmund LEACH: “Nascimento Virgem” in: Roberto Da Matta (org.) Edmund Leach , São Paulo, Editora Ática.

Micaela DI LEONARDO: Gender at the crossroads of knowledge: Feminist Anthropology in the postmodern era. Berkeley, University of California Press, 1991

Beth LOBO: “A Vida como obra”. cadernos pagu, 12, 1999, pp.55-58

Bronislaw MALINOWSKI. A vida sexual dos selvagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983

Tania MODLESKI: Feminism without women: culture and criticism in a “postfeminism” age. New York, Routledge, 1991

Henrietta MOORE: Antropología e Feminismo

Laura NADER: “Num Espelho de Mulher: Cegueira normativa e questões de direitos humanos não resolvidas”, Horizontes Antropológicos, ano 5, n.10, 1999

Sherry ORTNER e Harriet WHITEHEAD: Sexual Meanings, the cultural construction of gender and sexuality. Cambridge University Press, 1980.

Sherry ORTNER. Making gender: the politics and erotics of culture. Boston: Beacon Press. 1996.

Antônio Flávio PIERUCCI: “Ciladas da Diferença” Tempo Social, Revista de sociologia da USP, vol. 2,n.2, 2º semestre de 1990 e resenha crítica do livro por Maria Filomena Gregori, Estudos CEBRAP, 2000.

Adriana PISCITELLI. “Recriando a (categoria) mulher?”. In: Leila Algranti (org.) “A prática feminista e o conceito de gênero”. Textos Didáticos, nº 48. Campinas, IFCH-Unicamp, 2002, p. 7-42.

Fabíola ROHDEN: “O corpo fazendo a diferença”, Mana, v.4 n.2 Rio de Janeiro out. 1998 (disponível no scielo)

Michelle ROSALDO e Louise LAMPHERE: A Mulher, A Cultura, A Sociedade, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979

Michelle ROSALDO "O uso e o abuso da antropologia: reflexões sobre o feminismo e o entendimento inter-cultural". Horizontes Antropológicos, ano 1, n.1. 1995

Joan SCOTT: “O Enigma da igualdade”, Estudo feministas, 13 (1), 2005

Marilyn STRATHERN: O Gênero da Dádiva. Campinas, Ed. UNICAMP, 2006 – capítulos 1 e 2

Marilyn STRATHERN: “Entre uma melanesianista e uma feminista”, cadernos pagu, 8/9, 1997, pp.7-49

Marilyn STRATHERN. Reproducing the future: anthropology, kinship and the new reproductive technologies. Manchester: Manchester University Press, 1992

TORNQUIST, Carmen Susana. “Armadilhas da Nova Era: natureza e maternidade no ideário da humanização do parto” Revista Estudos Feministas 2002, vol. 10, no. 2, pp. 483-492. (disponível no scielo)

TORNQUIST, Carmen Susana. “Paradoxos da humanização em uma maternidade no Brasil”. Cad. Saúde Pública [online]. 2003, vol. 19, supl. 2 (disponível no scielo)

Sylvia YANAGISAKO e Jane COLLIER. (orgs.) Gender and kinship: essays toward a unified analysis. Stanford: Stanford University Press. 1987

Critique of Anthropology (Special Issue on Women Writing Culture), v. 3, n. 4, Dec. 1993

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2 - DISCIPLINA: Identidade coletiva, gênero e educação

DOCENTE RESPONSÁVEL :Cláudia Pereira Vianna

SIGLA DA DISCIPLINA: EDA5011

EMENTA:
O curso visa oferecer subsídios para a compreensão das teorias sobre identidade coletiva na intersecção com as relações de gênero e com a educação, problematizando as principais abordagens teóricas e as possibilidades de pesquisas na área da educação sob essa perspectiva de análise.
OBJETIVOS:

Propiciar a alunas e alunos elementos para: compreender o gênero e a identidade coletiva enquanto categorias teóricas de análise; explorar suas diferentes abordagens nas pesquisas educacionais e articular o conceito de identidade coletiva com as temáticas pertinentes às relações de gênero na análise da ação coletiva docente.

JUSTIFICATIVA:

Tradicionalmente, o foco privilegiado no uso do conceito de identidade recebeu grande influência da psicologia e sua decorrente centralização na produção da identidade individual. A discussão sobre identidade docente também apoiou-se nessa ótica individualizada de análise, sem discutir a construção da identidade coletiva, um dos vértices importantes para a constituição dos movimentos sociais e da organização docente. Além disso, a discussão dessa temática quase não tem incorporado as possíveis contribuições da perspectiva que se apoia nas relações de gênero.
Assim, esse curso procura apresentar algumas alternativas de análise que visem a intersecção entre identidade coletiva, relações de gênero e educação, bem como contribuir para a utilização do conceito de identidade coletiva nas futuras pesquisas sobre educação e organização docente.
Dessa forma, a perspectiva nele privilegiada contribui para compreendermos as possibilidades e os limites das ações coletivas, em especial nas suas dimensões que remetem às diferenças e preconceitos de gênero que muitas vezes caracterizam a identidade coletiva docente.

CONTEÚDO:
1. Recortes teóricos do conceito de identidade: abordagens não sociais do ator; teorias do comportamento coletivo; teorias de movimento social e teorias da ação coletiva.
2. Rumo ao conceito de identidade coletiva: as contribuições de Alberto Melucci.
3. Identificar x diferir?: pistas para a constituição de identidades coletivas
4. Identidade e gênero: do sexo à construção social das relações de gênero.
5. Identidade docente e relações de gênero.
6. Diferenças e preconceitos de gênero na escola: desafios para possíveis ações coletivas.

FORMAS DE AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação levará em consideração a freqüência e a elaboração de trabalho a ser entregue ao término do curso, o qual deverá conter uma reflexão teórica sobre a temática da pesquisa desenvolvida pela/o pós-graduanda/o, tendo por base o conteúdo abordado durante o curso.

BIBLIOGRAFIA:
ARANGO, Luz; LÉON, Magdalena; VIVEROS, Mara (orgs). Gênero e identidade: ensayos sobre lo feminino y lo masculino. Colombia, FCU/UNC: 1995.
BERGER, Peter e LUCKMANN, Thomas. Mobilitá sociale e identitá personale. In: SCIOLLA, Loredana. Identitá: percorsi di analisi in sociologia. Torino: Rosenberg e Sellier, 1983, p.185-201.
BERGER, Peter; BERGER, Brigitte; Kellner, Hansfried. La pluralizzazione dei mondi della vita. In: SCIOLLA, Loredana. Identitá: percorsi di analisi in sociologia. Torino: Rosenberg e Sellier, 1983, p.169-184.
BLANCO, Marisa Revilla. El concepto de movimiento social: acción, identidad y sentido. Zona Abierta, n. 69, 1994, p. 181- 213.
BONACINI, Irma Luiz. A maior aula em praça pública: trabalho, política e imaginário das professoras primárias em Minas Gerais: 1978-1980. Campinas : 1992. Tese (Doutorado). UNICAMP.
BRUSCHINI, Maria Cristina A., AMADO, Tina. Estudos sobre mulher e educação: algumas questões sobre o magistério. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: Cortez/Fundação Carlos Chagas, n.64, p.4-13, fev. 1988.
CAPPELLIN, Paola. Viver o sindicalismo no feminino. Revista Estudos Feministas. Rio de Janeiro: CIEC/ECO/UFRJ, nº Especial, 2º sem. 1994, p.271-90.
CARMINATI, Fábia Lilian Luciano. Conflitos e confrontos de mulheres professoras no movimento de greve. Porto Alegre: 1993. Dissertação (Mestrado). UF-RGS.
CARVALHO, Marília Pinto de. Mau aluno, boa aluna? Como as professoras avaliam meninos e meninas. Estudos Feministas. Florianópolis: CFH/CCE/UFSC, v. 9, n.2, p. 554-574, 2001.
CARVALHO, Marília Pinto de. Vozes masculinas numa profissão feminina. Estudos Feministas. Rio de Janeiro : v. 3, n.2, 1995, p.406-422.
CASTRO, Mary Garcia. Alquimia de categorias sociais na produção de sujeitos políticos. Revista Estudos Feministas, Rio de Janeiro: n.0, 1992, p.57-73.
CATANI, Denice et allii. Os homens e o magistério: as vozes masculinas nas narrativas de formação. In: BUENO, Belmira et allii (orgs). A vida e o ofício dos professores: formação contínua, autobiografia e pesquisa em colaboração. São Paulo : Escrituras, 1998, p.45-64.
CHILLEMI, Margaret Maria. Produção de subjetividade, militância e gênero. Porto Alegre : 1997. Dissertação (Mestrado), PUC-RS.
CONNELL, Robert W. Políticas da masculinidade. Educação e Realidade, Porto Alegre : v.2, n.20, p.185-206, jul./dez., 1995.
CONNELL, Robert W. Teachers’ work. Australia : Macarthur Press, 1985 (Biblioteca da FEUSP).
COSTA, Albertina de O., BRUSCHINI, Cristina (org.). Uma questão de gênero. Rio de Janeiro/São Paulo : Rosa dos Tempos/Fundação Carlos Chagas, 1992.
DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Porto: Porto Editora, 1997.
FAUSTO-STERLLING, Anne. Dualismos em duelo. Cadernos PAGU, Campinas, n. 17/18, 2001/2002, p.9-80.
FERREIRA, Fernando Ilídio. Identidades dos professores: perspectivas teóricas e metodológicas. In: ESTRELA, Albano, CANÁRIO, Rui, FERREIRA, Júlia (orgs). Formação, saberes profissionais e situações de trabalho. Lisboa : VI Colóquio Nacional da AIPELF/AFIRSE, vol. I, Universidade de Lisboa: 1996, p.309-328.
FILIPE, José M. Currículo e carreira contra biografia e identidade: responsabilidade e legitimidade na acção educativa. In: ESTRELA, Albano; CANÁRIO, Rui, FERREIRA, Júlia (orgs). Formação, saberes profissionais e situações de trabalho. Lisboa : VI Colóquio Nacional da AIPELF/AFIRSE, vol. I, Universidade de Lisboa, 1996, p.329-46.
FLAX, Jane. Pós-modernismo e as relações de gênero na teoria feminista. In: BUARQUE DE HOLLANDA, H. (org.). Pós-modernismo e política. Rio de Janeiro : Rocco, 1991, p.217-250.
GARCIA, Marco Aurélio. O gênero da militância: notas sobre as possibilidades de uma outra história da ação política. Cadernos PAGU. Campinas: Núcleo de Estudos de Gênero/UNICAMP, n.8/9, 1997, p.319-442.
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo : Loyola, 1997.
GOLDENBERG, Mirian. Mulheres & militantes. Revista Estudos Feministas, Rio de Janeiro : vol.5, n.2, 1997, p.349-366.
GONÇALVES, José Alberto. Prática docente e identidade profissional. In: Formação, saberes profissionais e situações de trabalho. Lisboa: Universidade de Lisboa, VI Colóquio Nacional da AIPELF/AFIRSE, vol. I, 1996, p.363-377.
KRUPPA, Sônia Maria Portella. O movimento de professores em São Paulo: o sindicalismo no serviço público, o Estado como patrão. São Paulo : 1994. Dissertação (Mestrado), FE-USP.
LAMAS, Marta. Cuerpo e identidad. In: ARANGO, Luz; LÉON, Magdalena; VIVEROS, Mara (orgs). Gênero e identidade: ensayos sobre lo feminino y lo masculino. Colombia, FCU/UNC : 1995, p.62-81.
LARAÑA, Enrique, JOHNSTON, Hank, GUSFIELD, Joseph R. New Social Movements: from ideology to identity. Filadélfia : Temple, Un. Press, 1994.
LEFEBVRE, Henri. El manifesto differencialista. Paris: Siglo Veintiuno de España, 1972.
LOBO, Elisabeth Souza. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo : Brasiliense/SMC, 1991.
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