24 de ago. de 2009

Ementa VI: 2 Disc ( " Discipl: Prevenção e Promoção da Saúde no Campo da Sexualidade I" // "Prevenção e Promoção da Saúde no Campo da Sexualidade II"

Discipl: Prevenção e Promoção da Saúde no Campo da Sexualidade I


Objetivos:

Aprofundar a compreensão dos alunos sobre a sexualidade, sobre a construção histórica e cultural das sexualidades brasileiras e de sua organização social; entrar em contato com as definições de promoção da saúde e com os modelos psicossociais de prevenção e cuidado mais utlizadas no campo da saúde sexual e reprodutiva e da educação para a sexualidade; discutir os dilemas ético-políticos das práticas e tecnologias aplicadas nessa área, tendo como referência o quadro da vulnerabilidade que relaciona Saúde e Direitos Humanos.


Programa


Parte teórica:
a) A produção do conceito de Gênero
b) A distinção do sistema de Sexo e do Sistema de Gênero
c
) Masculinidades e feminilidades brasileiras
d) Identidade pessoal, identidade de resistência, identidade de projeto e a conduta sexual

2) Prevenção e Promoção da Saúde
a) Definições de Prevenção e Promoção da Saúde
b) Modelos no quadro da vulnerabilidade, direitos humanos e emancipação psicossocial
c) Sujeito, scripts, cenas e cenários sexuais

Avaliação

Método

a) Etnografia
b) Qualificar e quantificar
c) Cenas enquanto recurso para investigar aspectos sócio-culturais e psicosociais em saúde

Parte
prática:


a) Atividades em grupo e jogos dramáticos para trabalhar conteúdos do programa, no formato de oficinas de sexo seguro

b) B)Eperiência de observação de um período de trabalho em prevenção ou promoção de saúde sexual, no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Plano de Estágio: de 3-5 horas de observação das atividades de prevenção ou cuidado em uma unidade básica de saúde, programas de saúde da família, ambulatórios especializados, hospitais, projetos em comunidades em parceria com organizações de base comunitária, igrejas ou escolas.
c) Supervisão: 6 horas de supervisão compartilhada da observação em grupos de até 6 alunos.

1-Carga horária semanal: varia com o cumprimento das tarefas a, b, c e d indicadas no item 3 correspondendo a uma média semestral que varia entre 6-8 horas semanais.

2- Objetivos:
Levar os alunos a uma experiência de observação etnográfica, escolhendo um sujeito participante do encontro de cuidado ou prevenção, e usando o recurso da cena para registrar densamente, em diário de campo, suas observações. Deverá elaborar uma apresentação para os colegas e um trabalho escrito com base na experiência de observação. Os alunos deverão escolher entre as várias opções oferecidas a cada ano e compartilhar sua experiência.
Tal experiência deverá contribuir para a compreensão dos diversos contextos intersubjetivos e da dimensão psicossocial da experiência sexual e da promoção da saúde.

3- Atividades a serem realizadas pelo aluno:
a) Leituras
b) Elaboração de um diário de campo
c) Seminário supervisionado: apresentação e discussão da experiência de campo
d) Elaboração de trabalho escrito final

4- Atividades de avaliação: Leituras, seminário supervisionado e trabalho escrito.
Atividades didáticas: Parte teórica: aulas e debates em sala de aula informados por leituras prévias. Parte prática: leituras programadas, jogos dramáticos, filmes.

Atividades discentes: Leituras e resenhas, assistência e comentários a filmes e peças de teatro, debates, participação em jogos dramáticos, na supervisão, realização de coleta de dados e trabalho escrito final.

Critério

Resenhas e trabalho escrito final.

Norma de Recuperação

Bibliografia

Bibliografia básica:

ARILHA, M. George Herbert Mead: contribuições para a psicologia social. Psicologia Revista, n. 5, p. 87-104, São Paulo, dez. 1997

AYRES, J.R.C.M.; CALAZANS, G.J.; SALETTI FILHO, H.C.; FRANÇA JUNIOR, I. Risco, Vulnerabilidade e Práticas de Prevenção e Promoção de Saúde. In: CAMPOS, G.W.S.; MINAYO, M.C.S.; AKERMAN, M.; DRUMOND JÚNIOR, M.; CARVALHO, Y.M. (Orgs.). Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo/Rio de janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2006. p. 375-417.

COSTA, J.F. “A construção cultural da diferença dos sexos”. In: Sexualidade, Gênero e Sociedade, ano 2, número 3, junho 1995. (págs 1,4,6-8)

HEILBORN, M.L. Entre as tramas da sexualidade brasileira. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 43-59, abril 2006.

MINAYO, M.C.S.; AKERMAN, M.; DRUMOND JÚNIOR, M.; CARVALHO, Y.M. (Orgs.). Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo/Rio de janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2006. p. 635-667.

PAIVA, V. Analisando cenas e sexualidades: a promoção da saúde na perspectiva dos direitos humanos. In: CACERES, C.F.; PECHENY, M.; FRASCA, T.; CAREAGA, G. (Eds.). Sexualidad, estigma y derechos humanos - desafios para el acesso a la salud en America Latina. Lima, Peru: FASPA/UPCH, 2006. p. 23-52.

PAIVA, V; AYRES, J.R.C.M; FRANÇA JUNIOR, I. Saúde Sexual e Adolescência: expandindo os padrões normativos para a educação e o cuidado da sexualidade dos jovens. In: KOGA, D.; GANEV, E. FAVERO, E. (Orgs.). Cidade e Questões Sociais. São Paulo: Andross, 2008. p. 157-184.

PAIVA,V. Fazendo Arte com a camisinha: sexualidades jovens em tempos de Aids. Summus editorial, São Paulo, 2000.

WESTPHAL, M.F. Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças. In: CAMPOS, G.W.S.;

FILMES:

“Orgasmic Birth” (Debra Pascali-Bonaro)

"O Closet" (Francis Veber)

“Borboletas” (Vagner Almeida)

Bibliografia complementar:

I CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE, 1986, Canadá. Carta de Ottawa.

CTF. Canadian Task Force. Counseling for Risky Health Habits: a conceptual framework for primary care practitioners. Technical Report, Nov, 2001. Disponível em . Acesso em 30 mai. 2005.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio e Janeiro: Paz e Terra, 1967.

Prevenção e Promoção da Saúde no Campo da Sexualidade II

Disciplina: PST2072

Objetivos

Contribuir para o aprendizado dos alunos como profissionais que trabalharão sustentados nos princípios e diretrizes do Ssistema Único de Saúde; contribuir para sua reflexão crítica sobre o trabalho em saúde ea experiência de alteridade com os usuários, pensando na autonomia das pessoas como portadoras de direitos individuais e sociais. O foco do curso serão ações e tecnologias para a prevenção das DST/AIDS e para a promoção da saúde sexual e reprodutiva. Proporcionar aos alunos experiências supervisionadas de trabalho multidisciplinar em abordagens no plano do cuidado daúde, da educação em saúde, do apoio social e para a emancipação psicossocial no campo da sexualidade.


Programa


Parte Teórica:
1 - Os princípios do SUS pensados para o campo da sexualidade, prevenção das DST/Aids e promoção da saúde sexual e reprodutiva.
2 - Exemplos de experiências brasileiras com grupos específicos e mais vulneráveis à infecções pela via sexual, ao abuso e a violência ou ao adoecimento (por exemplo, diversos grupos de jovens, pessoas em conflito com a lei, mulheres e homens de comunidades empobrecidas, mulheres grávidas, homens que fazem sexo com homens, categorias de trabalhadores, homens e mulheres trabalhadores do sexo, usuários de drogas, transgêneros, entre outros) e nas áreas, instituições e projetos disponíveis para estágio dos alunos no ano em que cursem a disciplina.
Parte Prática:
a) Atividades em grupo e jogos dramáticos para trabalhar habilidades necessárias ao estágio.
b)Estágio: Observação participante de um processo de trabalho em prevenção ou promoção de saúde sexual no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Plano de Estágio: de 40 horas participando de atividades de prevenção ou cuidado em uma unidade básica de saúde, programas de saúde da família, ambulatórios especializados, hospitais, projetos em comunidades em parceria com organizações de base comunitária, igrejas ou escolas.
c) Supervisão: 2 horas semanais de supervisão compartilhada da observação em grupos de até 6 alunos.

Avaliação

Método

Atividades didáticas: Parte teórica: aulas e debates em sala de aula informados por leituras prévias. Parte prática: leituras programadas, supervisão de estágio, jogos dramáticos.
Atividades discentes: Leituras e resenhas, debates, participação em jogos dramáticos, realização de estágio, participação em supervisão, trabalho escrito final.

Critério

Resenhas e trabalho escrito final.

Norma de Recuperação

Bibliografia

Parte teórica:

AYRES, J.R.; SEGURADO, A.; GALANA, E.; MARQUES, H. S.; FRANÇA Jr, I.; SILA, M.H.; DELLA NEGRA, M.; SILVA, N. G.; GUTIERREZ, P.; LACERDA, R.; PAIVA, V. Adolescentes e jovens vivendo com HIV/AIDS: cuidado e promoção da saúde no cotidiano da equipe multi-profissional. Aids Novos Horizontes. São Paulo: Office Editora e Publicidade. Maio 2004. 35 pgs.

AYRES, J.R.C.M. Humanização e hermenêutica nas práticas de saúde Ciências & Saúde Coletiva 10 (3) 549-560, 2006.

BARBOSA, R.; AQUINO E.; HEILBORN, M.L.; BERQUÓ, E. Gênero, Sexualidade e Saúde Reprodutiva.Campinas: Editora UNICAMP, 2002..

BERQUÓ, E. (org) Sexo & vida. Panorama da Saúde Reprodutiva no Brasil. Campinas: Editora, UNICAMP, 2003.

EDMUNDO, K. 2003. A experiência do Centro de Promoção da Saúde nas comunidades populares do Rio de Janeiro. In: Aids e Desenvolvimento: interfaces e políticas públicas. PASSARELLI, C A, Parker, R, Pimenta, C, Terto Jr, V. Rio de Janeiro: ABIA. pp. 116-147.

PAIVA, V. Fazendo Arte com a camisinha: sexualidades jovens em tempos de Aids. São Paulo: Summus editorial, 2000.

PAIVA,V. Prevenção Positiva. ABIA/2009

PARKER, R. Abaixo do Equador. Culturas do desejo, homossexualidade e comunidade gay no Brasil. São Paulo: Record, 2002.

PINHEIRO, R.; MATTOS. R. A. Os sentidos da Integridade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS/ABRASCO, 2001.
Parte prática:

SUPLEMENTO ESPECIAL. EXPERIÊNCIAS DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO

Suplementos da Revista de Saúde Pública VOL 36 e 41

VASCONCELOS, C.M.; PASCHE, D.F. O Sistema Único de Saúde. In: CAMPOS, G.W.S.; MINAYO, M.C.S.; AKERMAN, M.; DRUMOND JÚNIOR, M.; CARVALHO, Y.M. (Orgs.). Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo/Rio de janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2006. p. 531-562

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